Oi,
No dia 14/1/2025, tive o prazer de bater um papo na TV GGN, com o Nassif. O tema foi: Mídia e Ditadura: uma parceria histórica.
Caso queira ouvir, click na imagem. A entrevista vai até 29;54.
Um abraço!
"Como é que os regimes opressivos mantêm seu controle? Pesquisa, cuidadosa e inovadora, reconstrói em grande parte o mundo dos próprios censores, [mas] a parte mais original do seu estudo é a análise da colaboração de jornalistas com o regime. Uma história até agora obscura, [um] livro que muda a nossa compreensão de um período sombrio" [Michael Hall/Unicamp] - 5° Lugar em Ciências Humanas/Prêmio Jabuti - 2004.
Oi,
No dia 14/1/2025, tive o prazer de bater um papo na TV GGN, com o Nassif. O tema foi: Mídia e Ditadura: uma parceria histórica.
Caso queira ouvir, click na imagem. A entrevista vai até 29;54.
Um abraço!
A honra de ter o trabalho, o esforço e as conclusões de meu livro citados em tão importante blog.
Para ler o texto na íntegra, click na imagem.
“(…) A imprensa grande, em vez de grande imprensa. Contudo, o problema ocorre também com periódicos de esquerda que desejam cobrir pautas que tendem a ser ignoradas pelos grandes meios de comunicação. A Agência Pública, por exemplo, fez uma interessante série de matérias sobre as dez empresas investigadas por equipes escolhidas pelo Centro de Antropologia e Arqueologia Forense da Unifesp, a partir de recursos advindos do termo de ajuste de conduta da Volkswagen (denunciada por sua cumplicidade com a repressão política durante a ditadura militar) com o Ministério Público Federal.
Essas equipes deveriam investigar crimes de lesa-humanidade (imprescritíveis) que pudessem suscitar novas ações do Ministério Público. O resultado gerou um informe público, que pode ser consultado por todos, e, outro, mais completo, que está com as autoridades, para que elas estudem a instauração de inquéritos.
A Agência Pública teve acesso a todo esse material e publicou matérias. Sobre a Folha de S.Paulo, uma das empresas investigadas, lemos que os documentos "indicam que a colaboração" do jornal "com a ditadura foi mais profunda do que se sabia". Lemos que, "segundo a pesquisa o grupo Folha teria emprestado carros de distribuição de jornais para que agentes da repressão os usassem".
Este é um exemplo de falta de acúmulo: a tese de Beatriz Kushnir que trata desse empréstimo foi publicada em 2004 (Cães de guarda: jornalistas e censores) e foi citada pela Comissão Nacional da Verdade. A pesquisa, no que foi mostrado no relatório aberto, confirma o que já estava em Kushnir e na CNV, e traz novas entrevistas, que Marina Amaral destaca no Jornal do Brasil.”
Oi, No dia 14/1/2025, tive o prazer de bater um papo na TV GGN, com o Nassif. O tema foi: Mídia e Ditadura: uma parceria histórica. Caso...