quarta-feira, 20 de dezembro de 2023

A honra de ter o trabalho, o esforço e as conclusões de meu livro citados em tão importante blog. 

Para ler o texto na íntegra, click na imagem. 




“(…) A imprensa grande, em vez de grande imprensa. Contudo, o problema ocorre também com periódicos de esquerda que desejam cobrir pautas que tendem a ser ignoradas pelos grandes meios de comunicação. A Agência Pública, por exemplo, fez uma interessante série de matérias sobre as dez empresas investigadas por equipes escolhidas pelo Centro de Antropologia e Arqueologia Forense da Unifesp, a partir de recursos advindos do termo de ajuste de conduta da Volkswagen (denunciada por sua cumplicidade com a repressão política durante a ditadura militar) com o Ministério Público Federal.

Essas equipes deveriam investigar crimes de lesa-humanidade (imprescritíveis) que pudessem suscitar novas ações do Ministério Público. O resultado gerou um informe público, que pode ser consultado por todos, e, outro, mais completo, que está com as autoridades, para que elas estudem a instauração de inquéritos.

Agência Pública teve acesso a todo esse material e publicou matérias. Sobre a Folha de S.Paulo, uma das empresas investigadas, lemos que os documentos "indicam que a colaboração" do jornal "com a ditadura foi mais profunda do que se sabia". Lemos que, "segundo a pesquisa o grupo Folha teria emprestado carros de distribuição de jornais para que agentes da repressão os usassem". 

Este é um exemplo de falta de acúmulo: a tese de Beatriz Kushnir que trata desse empréstimo foi publicada em 2004 (Cães de guarda: jornalistas e censores) e foi citada pela Comissão Nacional da Verdade. A pesquisa, no que foi mostrado no relatório aberto, confirma o que já estava em Kushnir e na CNV, e traz novas entrevistas, que Marina Amaral destaca no Jornal do Brasil.”

terça-feira, 12 de dezembro de 2023

Cães no livro sobre a Família Almeida Teles x Brilhante Ustra

Car@s;

A vida solitária do pesquisador é sempre gratificante quando o trabalho é (justamente) referenciado. Agradeço ao Pádua Fernandes pela deferência.









segunda-feira, 27 de novembro de 2023

Postagem do jornalista Emiliano Reis

Para ler a matéria toda, clique na imagem! 
“(…) Não sei de houve a atenção devida de parte de nossa esquerda quanto à cobertura dos últimos dias feita pela Rede Globo quanto à chamada desoneração fiscal. Há um livro imprescindível de Beatriz Kushnir, sobre o qual não canso de recomendar, onde ela trata da política servil, cúmplice da Folha de S. Paulo em relação à ditadura. Leiam-no: “Cães de Guarda: jornalistas e censores, do AI-5 à Constituição de 1988”. Volto a ele especialmente pela expressão cães de guarda. A Rede Globo é autêntico cão de guarda do capital. Não rosna, apenas. Morde, e morde com gosto”.

sexta-feira, 24 de novembro de 2023

Prudente de Moraes, Neto

No prédio da Associação Brasileira de Imprensa, à Rua Araújo Porto Alegre, 71, existe um auditório que foi palco de inúmeros momentos históricos. Localizado no 9º and, há uma placa à esquerda de quem sai dos elevadores. Nela há uma homenagem a Prudente de Moraes, Neto. 

Sobre ele, escrevi no “Cães de guarda”: ao longo da história brasileira, a censura foi exercida por intelectuais como Machado de Assis, Vinícius de Morais e Prudente de Moraes Neto.




Das alegrias

Hoje vim participar pela 2ª vez, do Curso Anual do Núcleo Piratininga de Comunicação que está na 29° edição. Fui lá falar do Cães de guarda e a querida Cláudia Santiago me apresenta essa linda homenagem do Vito Giannotti ao ler meu livro. Foi impossível não me emocionar.! 






quarta-feira, 23 de agosto de 2023

sábado, 19 de agosto de 2023

Cães no Homem do Sapato Branco

O jornalista Maurício Stycer trouxe à tona uma narrativa que permeou à minha infância e ao esbarrar na surreal história do Romero Lago teve a delicadeza de citar o Cães como fonte.  




Cresci ouvindo essa história do Homem do Sapato Branco. 

quarta-feira, 9 de agosto de 2023

Entrevista para a Rádio Metrópole (Salvador, Bahia)

No dia 8/8/23 bati um papo muito legal com o Mário Kertész. 

Deixo aqui uns links da conversa! 

Vejam lá, clicando na foto: 




 (O papo começa quando já tinha 1 hora de  Programa)





terça-feira, 8 de agosto de 2023

ADVERTÊNCIA AOS PESQUISADORES!!!

 

Para quem pesquisa e em especial aqui a minha advertência aos pesquisadores sobre o pós-1964, essa reflexão é fundamental. É leviano apresentar qualquer documento como “verdadeiro” só porque está em arquivo público! Alguns pesquisadores precisam introjetar com urgência essa reflexão do prof. Renato Venancio (UFMG):




segunda-feira, 7 de agosto de 2023

Live no Barão de Itararé

Apresentação: Lalo Leal (coordenador do Barão de Itararé, sociólogo, jornalista, professor e ex-apresentador da TV Brasil)

Debatedores: Beatriz Kushnir (apresentação de sua pesquisa, avaliação e opiniões sobre colaboracionismo, ditadura e o caso Folha); Ivan Seixas (sua experiência com o tema); Carolina Maria Ruy (sua experiência com o tema)

Foco da live é no tema da responsabilização e do colaboracionismo entre meios de comunicação e a repressão 
Transmissão: A entrevista está no canal do Barão de Itararé. Basta clicar no link: https://www.youtube.com/watch?v=9zj1MWndPpA

E simultânea TVT, Viomundo, Portal Vermelho, Pão com Ovo.

sexta-feira, 21 de julho de 2023

Novas pesquisas reiteram achados de “Cães de guarda”, de Beatriz Kushnir

https://blogdaboitempo.com.br/2023/07/07/novas-pesquisas-reiteram-achados-de-caes-de-guarda-de-beatriz-kushnir/

 

Por Marcelo Ridenti

Agência Pública divulgou recentemente a matéria intitulada “Documentos indicam que aliança da Folha com a ditadura foi mais forte do que jornal admite”. O texto merece ser lido, pois resume bem os fatos da época, comprovando a cumplicidade do grupo Folha com os órgãos repressivos.

São impactantes os “documentos e testemunhos obtidos pelo Centro de Antropologia e Arqueologia Forense (Caaf), ligado à Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)”, e expostos na matéria referida. Complementam o que no essencial está presente no livro pioneiro Cães de guarda, de autoria de Beatriz Kushnir, publicado pela Boitempo em 2004, com base na tese de doutorado defendida na Unicamp. A pesquisa da historiadora demonstrou em detalhe, com farta documentação, a proximidade da Folha de S. Paulo com o sistema repressivo.

Em contexto posterior, a Folha teria papel relevante na redemocratização, especialmente a partir do momento em que Cláudio Abramo se tornou diretor de redação nos anos 1970. Como em muitas instituições da época, havia luta interna entre partidários e adversários da ditadura, sem contar os casos de ambiguidade entre colaborar e resistir. De qualquer modo, as pesquisas de Kushnir, do Caaf e outras comprovam episódios de colaboração ativa com o aparelho repressivo, como empregar jornalistas policiais e emprestar veículos da empresa a fim de prender opositores.

Matérias como a publicada pela Agência Pública ajudam a divulgar, especialmente para as novas gerações, o acúmulo de pesquisas a respeito do apoio civil ao regime militar. O livro citado de Beatriz Kushnir é leitura indispensável para quem se interessar pelo estudo aprofundado do tema.

quinta-feira, 20 de julho de 2023

segunda-feira, 12 de junho de 2023

Complicidad empresarial con la dictadura en Brasil

Periódico Pagina 12, argentino, 

cobre um Seminário do CAAF/Unifesp

credita ao meu trabalho 

as reflexões sobre a Folha de S. Paulo 

durante a ditadura pos-1964 no Brasil. 



En relación al diario Folha de Sao Paulo, el informe cita el libro Perros guardianes: periodistas y censores, desde el AI-5 hasta la Constitución de 1988, escrito por la historiadora Beatriz Kushnir, quien reconstruyó la forma en que la empresa periodística mantuvo agentes represivos, militares y policiales, entre sus empleados. Después del Acto Institucional Nº 5 redactado en 1968, que daba poderes extraordinarios al presidente y suspendía varias garantías constitucionales, Folha adoptó un apoyo editorial explícito al régimen. La empresa llegó a ceder sus vehículos para realizar acciones de la Operación Bandeirantes, un centro de información que coordinaba las acciones militares contra las organizaciones guerrilleras.” 


Para comprar o “Cães…”

Olá, 

Muitos me perguntam onde comprar o livro, que está na 3a. reimpressão!!!!! 


 Obrigada e se puder, me conte o que achou.




Cães no Brasil de Fato RS

 Olá; Mais um papo nestes 60 anos de 1964. Para ouvir o podcast, clique na imagem.